segunda-feira, 19 de novembro de 2012

COMO FAZER UM RELATO REFLEXIVO???

Relato reflexivo


O relato reflexivo pode ser compreendido como um gênero
discursivo feito em 1ª pessoa, de forma subjetiva , detalhada,
geralmente em linguagem coloquial. .



O assunto é abordado de forma a 
destacar a participação e o ponto 
de vista do enunciador sobre o que
 é relatado, ou seja, sobre fatos
 ocorridos no passado.
 Por isso, mesmo o tempo verbal
utilizado, é o pretérito perfeito.




OLÁ ESTAMOS TERMINANDO MAIS UM CURSO 

QUE NOS PROPORCIONOU VÁRIAS EXPERIÊNCIAS 

E NÃO PODERÍAMOS DEIXAR DE RELATÁ-LAS AOS

NOSSOS QUERIDOS LEITORES. 









RELATO 1 

AUTORA:
REGINA HELENA  MORAES









Como educar aquele que já se sente educado?
                 Não sei exatamente quando ouvi a frase acima; a única certeza é que foi dito pelo professor Wolfgang, logo no início da minha graduação, e o impacto dela sobre mim foi tão grande que, até hoje, passados bons (e vários) anos, ainda é um referencial na minha formação.
Procuro sempre aprender, talvez por receio de me acomodar e de assumir um papel secundário destinado àqueles que acreditam que não precisam mais buscar o novo, que deixam de buscar desafios e ficam deitados no berço esplendido do diploma emoldurado, empoeirado e pregado na parede.
Sou fruto de uma educação calcada na memória e na passividade do aluno e muito tenho de (re)aprender para contribuir através do meu trabalho no desenvolvimento da competência leitora dos meus alunos.
Foi com essa perspectiva que iniciei o curso Leitura e Escrita em Contexto Digital, acreditando que a melhora da minha formação proporcionaria melhores condições de aprendizagem para os meus alunos do Ensino Médio e licenciandos no Ensino Superior e também como Supervisora de Ensino, atuando na formação de professores e gestores.
No módulo 1 tive o prazer de ler o texto de entrar em contato com Justina, professor Epaminpndas e, a partir dai fazer as minhas inflexões reflexivas sobre como se deu em mim o processo da leitura.
Mais um motivo para me dedicar ao curso, aliás, pensei: “estou me capacitando, tentando me inserir no ensino a distância! Vamos lá, o momento é esse!”.
Módulo 2: O desafio... Tive que construir um blog. Passei horas lendo, tentando, fazendo e pedindo ajuda aos meus companheiros de grupo.  (que gerundês!!!).
Uma vitória: o “Leituras e Conversas” ficou pronto. Um parto... Torto, desalinhado, pálido, mas estava pronto. Fiquei muito feliz, postei no fórum do grupo!!
Apenas penso que ainda não estamos completamente prontos para realizarmos trabalhos colaborativos. possivelmente isso advém da escassez de tempo e até mesmo do contexto histórico em que vivemos, o qual prega o individualismo. Cada integrante do gupo fez um blog, que por sinal ficaram ótimos...não houve uma construção coletiva, apesaR DAS TENTATIVAS.
Neste momento, quase desisti do curso. Mas sou persistente e postei uma retrospectiva de todas as ações que tinham sido desenvolvidas na construção do blog.
E, no final, foi a única parceira com a qual tive contato para tratar do blog. Os demais ficaram pelo caminho ou apenas postaram as suas atividades, sem qualquer contato, apenas usufruíram de algo que poderia ter sido bacana se construído coletivamente.
Neste módulo, através do tópico “depoimento de Leitura e Escrita” do fórum, senti muitoprazer em escrever, em trazer das memórias impressões e percepções que julgava perdidas; e assim, fiz um exercício de encntrar comigo mesma.
Módulo 3: que dificuldade, uma crônica. Uma crônica?! Dias e dias para colocar no papel algumas idéias, que ganharam forma e sentido e o produto final acabou sendo bastante elogiado no fórum. Mas, cabe uma notinha: a arte imita a vida!!!
Módulo 4: uma terapia, muito pertinentes as atividades e leituras solicitadas. Pude discorrer sobre algo que acredito piamente – a nossa escola precisa mudar porque mudou o mundo e também porque mudou seu público – a partir da leitura e análise do texto de Roxane Rojo, “Letramento e capacidades de leitura para a cidadania”.
Neste momento, ao finalizar este relato, tenho muito a agradecer a minha tutora Tânia pela atenção e condução dos nossos trabalhos e saliento que os objetivos propostos para o curso foram plenamente atendidos. Estou mais forte e disposta a enfrentar o grande desafio posto a nós educadores: contribuir na formação de indivíduos emancipados, autônomos e leitores/autores.






Relato 2

autora:MIRIAM KELY
              PONDIAN
  
                     


                 O curso Prática de Leitura e Escrita na Contemporaneidade foi muito proveitoso para mim, pois através dele pude ampliar meus conhecimentos sobre leitura e escrita por meio das atividades postadas e troca de experiências pelos colegas que também participaram do curso podendo assim, contribuir no meu trabalho em sala de aula juntamente com meus alunos.
                    A criação do Blog em grupo também foi muito interessante,  já havia feito um blog em outro curso ,contudo não em grupo ,que no momento me causou uma certa preocupação, porém depois de várias conversas com nossa tutora, Tânia que nos auxiliou bastante, tanto na criação do blog, quanto nas outras tarefas ficou tudo resolvido.
                   Gostei bastante do curso e do meu grupo também, acredito que nós tivemos um bom diálogo  valeu a pena ter participado principalmente por ter sido pela internet, sendo uma experiência nova ,pois os outros cursos que participei eram presenciais. 





Relato 3

autoraMARIA JOSÉ ROLIM VIEIRA
          O curso Prática de Leitura e Escrita na Contemporaneidade foi enriquecedor, estava fazendo junto um curso da PROINFO que fala sobre elaboração de projetos que devem ser produzidos mediante o interesse dos alunos, descobri várias situações no curso que me chamaram a atenção.
         A existência do trabalho da verdadeira leitura e escrita;
         A realidade de cada escola; 
        O trabalho conjunto dos professores;
         Professores com disciplinas diferentes, mas com mesmas dificuldades, saúde, entendimento, tempo, produção, interação, enfrentamento dos problemas existentes na escola pública, e outros com facilidades, enfim, seres humanos.
         Os conteúdos apresentadas foram de estrema importância para esclarecimento do que fazemos no dia a dia e no que devemos melhorar buscar alternativas de acordo com a realidade de cada um. O que me chamou atenção quanto à realização de uma atividade é que eu pensei que tinha entendido, porém pelo resultado obtido não entendi e vi que preciso estudar mais.
         O curso mostrou da importância de deixar claro o que vai ensinar e das estratégias que iremos nos utilizar as regras e critérios a serem seguidos, o embasamento teórico, os exemplos, o trabalho conjunto e a troca de experiências e auto avaliação para alcançar a verdadeira aprendizagem.
         Projetos direcionados pelo interesse dos alunos, bem elaborados e direcionados pelo conjunto de professores de diversas áreas que sabem que a compreensão do contexto é importante dão resultados.
         A perfeição é difícil de alcançar, mas se cada um fizer sua parte  e tentar compreender o outro – “União faz a força”.

                         Relato 4
                                                                   autora:MARIA JOSE MENEZES VENTURA


Quando vi a abertura desse curso, me inscrevi em seguida, fiquei ansiosa para que a inscrição se efetivasse. Desde que concluí a faculdade de Letras, venho procurando meios para aperfeiçoar o que aprendi naquele tempo.

O assunto que seria abordado me encheu de curiosidade, fiquei pensando no que aprenderia e como seria esse processo.

Cada módulo foi surpreendentemente interessante, escrever sobre as minhas experiências sobre a leitura me reportou a situações vivenciadas quando criança foi viagem ao passado muito gostoso.

Construir um blog, nem se fale, não havia imaginado essa possiblidade, mas aceitamos o desafio e fizemos, até me aventurei e fiz um individual, só para ter o gostinho de fazer algo pelas minhas próprias mãos.

O desenvolvimento de atividades nos diferentes gêneros, compartilhar experiências com os colegas, as discussões nos fóruns, foram de extrema importância para a compreensão e desenvolvimento das atividades.

Todas as minhas expectativas em relação a esse curso foram superadas, aprendi e muito, foram experiências magníficas.

Só tenho que agradecer por essa oportunidade que tive de desenvolver o conhecimento de maneira prazerosa. Parabéns a todos os participantes, e principalmente à nossa tutora que esteve presente em cada momento, orientando, incentivando, nos ajudando em todos os momentos.







quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Crônica




O QUE UMA CRÔNICA PRECISA CONTER????


*  Relato de fatos em ordem decrescente do que se supõe ser informação mais importante para o leitor;

*  Uso de linguagens coloquial e literária;

*  Narrativa em primeira ou terceira pessoa;

*   Presença de palavras que denotem emoções, sentimentos.

crônicas um ""Cheiro de Amargo"


Cheiro amargo
     Ontem acordei, era uma bela manhã de sábado, minha mãe estava preparando o café que exalava seu cheiro pela casa, cheiro este diferente dos outros dias pois era final de semana. Os pássaros estavam cantando alegremente, as flores exalavam seus perfumes misturando com o aroma do café que minha mãe preparava.
     Levantei, escovei os dentes, arrumei meu quarto, fui tomar café, estava super animada pois eu e minha familia tinhamos progamado  passar o dia na praia mas fomos surpreendidos por uma fatalidade.

     Estavamos nos preparando para sairmos quando meu cachorro "foguinho" começou a latir desesperadamente, resolvi ir até a porta para ver o que estava acontecendo e então fiquei perplexa com o que vi, um rapaz moreno de rosto lindo e perfeito como uma rosa estava estirado no chão, me aproximei e pude perceber que estava morto.

     Aquela manhã de sábado que antes estava maravilhosa, naquele momento se acabou, os pássaros deixaram de cantar, as flores recolheram seus perfumes e o cheiro do café ficou amargo de tamanha tristeza que senti.
     E então peguei o telefone, liguei para a polícia,  que vieram juntamente com o samu e retirarm o rapaz daquele local.
      Depois de passado o susto fui procurar saber quem era aquele jovem e então descobri que se chamava Otávio, era solteiro, tinha vinte anos de idade, estudante de Engenharia Civil, morador da cidade vizinha e estava a passeio quando foi abordado por menores infratores que roubaram sua moto, a qual acabara de ganhar como presente de aniversário de seu pai.
     Otávio levou dois tiros no peito mas conseguiu andar alguns metros em busca de socorro onde caiu na porta de minha casa já morto.
     Minhas manhãs de sábado jamais serão as mesmas, o aroma do café sempre terá um cheiro amargo na lembrança deste dia. 
autora:MIRIAM KELY PONDIAN

crônica dois "um visitante inesquecível"


Um visitante inesquecível
Hoje, acordei com um barulho estranho, ainda com os olhos fechados, fiquei imaginado o que poderia ter acontecido.
Abri os olhos ainda pesados de sono, olhei o relógio antigo da minha vó, presente de família, que estava na minha cabeceira, eram 6h20min; levantei vagarosamente, pois ainda estava com muito sono, aliás, noite difícil aquela.
Direcionei-me ao banheiro, peguei minha escova de dente e como um zumbi sonolento escovava os meus dentes, lavei o rosto e como de costume fiz todo aquele processo de limpeza recomendado pelo dermatologista.
Quando de repente a campainha toca de forma prolongada, mal podia imaginar o que vinha pela frente, pensei:
- Quem estaria a essa hora da manhã na minha porta, e tocando a campainha de um modo tão inoportuno?
Enxuguei-me às pressas, com toda essa situação o sono já havia sido tomado por um despertar de curiosidade e de descontentamento, pois quem seria o ousado a bater na minha porta tão cedo.
Saí do banheiro pensando em dizer umas boas para esse “ser” sobremodo indiscreto, vindo tão cedo sem me avisar.
Caminhei até à porta, à medida que ia abrindo cada uma das trancas, mais furiosa ficava, ao abrir a porta me deparei com um homem caído na soleira, o susto foi tão grande que fechei a porta rapidamente.
Pensando ter tido uma alucinação por não ter dormido direito, resolvi abri-la novamente, mas agora bem devagarinho. Ao abrir  a porta estava lá estatelado no chão, não mexia um músculo se quer. Olhei de um lado para o outro, não havia ninguém, abaixei e percebei que seu rosto estava pálido, não respirava, seu corpo estava frio e rígido, era um cadáver, gritei:
- Meu Deus, que brincadeira é essa que fizeram comigo?
Fechei a porta, sem saber o que fazer e com muito medo, corri para o telefone, pensei em ligar para muitas pessoas, pensei até em fugir para não ser incriminada por um crime que não cometi. Finalmente concluí que deveria ligar para a polícia e relatar o ocorrido. 
Passaram-se dias e ainda não sei quem era aquela visita tão inusitada e inoportuna.

autora:MARIA JOSE MENEZES VENTURA

crônica três "As manhas de uma manhã"


 As manhas de uma manhã
... e aquele rosto lindo, de pele bronzeada, aveludada como a de um pêssego,  de barba grisalha caprichosamente desenhada, com os olhos cor de caramelo fixos no seu, começa a aproximar-se aproximar do seu. Seu corpo todo treme, principalmente depois de sentir o aroma do Blue Seduction, de Antonio Banderas, que exala desse corpo musculoso, que há tanto tempo ela deseja. Não é possível que esse homem, que acabou de desabafar sobre as traições daquela megera traidora, está prestes a beijá-la. Já sente o hálito quente com odor de hortelã muito próximo às suas narinas, fecha os olhos para saborear toda a intensidade desse momento, quando... Rimmmmmmmmmmm.
 “Maldito despertador!”, berra seu coração acelerado. Os olhos se escancaram rapidamente para constatar o óbvio: ele se esvaneceu no ar. É a terceira vez só nesta semana que o maldito relógio a arranca dos sonhos, exatamente no instante que está prestes a beijar o apaixonado Guilherme  Octávio, cuja fortuna será solapada pela bandida Cláudia Regina, que o trai com Renato Henrique, marido de sua melhor amiga (está lá na Revista da TV).
Não precisa nem olhar para o relógio de cabeceira para saber que são exatamente 5 horas da manhã, horário de verão, e que, se não se apressar, perderá o ônibus das 5h37. Será obrigada a espera o da 6h17, que sempre vem tão lotado que muitas vezes não dá para embarcar. Já não se lembra mais do beijo quase dado. Enquanto se levanta, em sua mente lateja a lembrança do coletivo que poderá perder. Apanha uma toalha limpa – a que está dependurada certamente ainda não secou – e segue para o banheiro o mais rápido que a preguiça lhe permite. 
A água do chuveiro está tépida, assim como sua vida. A conta tem vido alta. Por isso desliga rapidamente a torneira, se enrola na toalha e sai do box. Para em frente ao espelho e, enquanto coloca a pasta na escova, volta-lhe a mente o sorriso doce de Guilherme Octávio. “Não. Ele jamais se apaixonaria por essa figura descabelada refletida nesse espelho”. Sente uma leve lancetada no peito. Será um aviso de enfarto iminente? Quer choramingar, mas não tem tempo, precisa escovar os dentes apressadamente. O sabor da hortelã lembra o hálito de... “Apage, satanás! Me deixa! Já estou atrasada! ”. Enxágua a boca e lava o rosto, que ficou respingado de pasta, bem rápido, como se fosse “tirar o pai da forca”.  
Assusta-se ao ouvir a campainha. Enxuga-se mais rápido ainda, veste robe chambre e mesmo descalça, deixa o banheiro em direção à porta. Estranha que a campainha não toca uma segunda vez. Aproxima-se da porta, olha pelo olho mágico e não vê ninguém.  “Será brincadeira dos pestinhas endiabrados do 702?”. Com cautela, tira a correte de segurança e destranca a porta. Abre e... “Oh, um homem caído na soleira?”. Misturam-se surpresa, horror, curiosidade... Trêmula, ofegante,  corre olhar em torno saguão de seu  andar e na escada, mas não encontra ninguém.
Volta até a porta e, a muito custo, se abaixa e toca o homem com os dedos. Surpresa! Ele está frio e rígido uma barra de gelo daquelas que o pai comprava nas festas de aniversário para gelar o chopp... “Não. Que hora mais imprópria para pensar em festas, me aniversários e em chopp...” Sim. Ela está diante de um cadáver. “Quem será o morto? Quem o matou? Quem tocou a campainha? Quem...” Lá no quarto, o despertador insiste em repetir o Rimmmmmmm... O som a lembra de que não tem mais nada a fazer, a não ser apanhar o telefone. Quer correr, tudo o que aconteceu até aquele momento  provocou  um grande esgotamento.
Passam-se horas, dias, anos até conseguir se lembrar do número, com o aparelho ao ouvido. Mas o número chega à sua mente. Disca um, depois o nove, para um pouco e só então disca o zero... “Alô! Central de Polícia... “. Já não ouve as perguntas. Nem imagina as respostas sua mente só está ocupada com uma frase: “Que manhã maldita, gente!”
autora:REGINA HELENA MORAES

terça-feira, 6 de novembro de 2012

crônica quatro" E-mail a amiga Sueli"

E-mail a amiga Sueli

Amiga Sueli,
Quem fala aqui é sua amiga Angélica que desesperada lhe escreve esse e-mail. Hoje pela manhã ao acordar e abrir os olhos virei em direção ao relógio e comecei a chorar de raiva era 7:00 hr da manhã, havia acabado de sonhar com aquele vizinho ao lado, alto, moreno, sedutor e incrivelmente viril, que se dirigia em minha direção sussurrando palavras  de amor e na hora do beijo quente puf!  Acordei.
Levantei-me e fui até em direção ao lavabo de mármore que ganhei de minha tia Ana, que acredita que todo banheiro que se preze tem que ter um lavabo de mármore, estava escovando os dentes e lavando o rosto, com aquela água refrescante quando me dou conta... meus pensamentos novamente, aquele maravilhoso homem ”como seria bom se os sonhos se realizassem  “.  A campanhia toca incessantemente e me pergunto quem bateria aquela hora daquela forma tão desesperada, enxugo rapidamente o rosto e saio às pressas em direção a porta.
                No caminho até a porta fico a imaginar que seria minha tia Ana querendo mudar a decoração da minha sala, ou o Paulo da padaria que não para de pegar no meu pé, talvez a vizinha do lado querendo emprestar açúcar ou o incrível vizinho me convidando para sair. Chego até a porta destranco a fechadura, abro a porta, meu coração começa acelerar como se estivesse saltando de pára-quedas, não sinto meus pés no chão, era ele meu vizinho ,que nem seu nome sabia, jogado aos meus pés, meu sonho realizado até que enfim ou... o meu pesadelo...  estendido no chão . Fiquei estática por alguns segundos no meu sonho dourado ,quando volto à tona era real , era ele mesmo, olhei para todos os lados e o desespero começa a tomar conta de mim, me abaixo lentamente com a esperança de sentir seu calor, toco com os meus dedos meu coração chega até a minha boca “gelo”, sinto seu corpo frio gelado! Percebo que está morto, fico a pensar, por que comigo? Não poderia ser uma cena diferente? Corro para o telefone como quem corre buscando a salvação, ligo para a central de polícia, o telefone chama várias vezes até que o guarda atende . - alô!... Faltam palavras  ... desligo o telefone e saio correndo pelas ruas desesperada,  com a sensação de culpa mesmo sem tê-la , com infinitas perguntas rondando meus pensamentos. Por que comigo? Na minha porta? Meu vizinho? Quem ele era? Quem o deixou lá? Quem queria me incriminar?
                Amiga, sonhos se realizam , mas não da maneira que esperamos, estou neste instante em uma lan house , digitando esse e-mail ,sem saber o que fazer ou o que aconteceu com meu vizinho e até mesmo  o que acontecerá comigo.

autora:Maria José Rolim Vieira